Pouteria torta: espécie native do Cerrado Brasileiro como bioindicadora da ação do glyphosate
AUTOR(ES)
Batista, P. F., Costa, A. C., Megguer, C. A., Lima, J. S., Silva, F. B., Guimarães, D. S., Almeida, G. M., Nascimento, K. J. T.
FONTE
Braz. J. Biol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/10/2017
RESUMO
Resumo No Brasil, a expansão da atividade agrícola, aliada a utilização indiscriminada de herbicidas como o glyphosate, possui relação direta com a perda da biodiversidade no Cerrado. A identificação de espécies vegetais bioindicadoras da ação de herbicidas, particularmente as nativas do Cerrado, pode auxiliar em processos de monitoramento dos impactos desse xenobiótico nas remanescentes do Cerrado. Assim, este estudo foi projetado para avaliar o possível uso de Pouteria torta, espécie nativa do cerrado, como bioindicadora da ação do glyphosate via mudanças na sua performance fisiológica. Após 16 meses de semeadura, o efeito do glyphosate foi avaliado quando aplicadas as seguintes doses: 0 (controle), 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1200 g e. a. ha-1. Em reposta ao glyphosate, as plantas de P. torta apresentaram redução na sua performance do processo fotossintético e no conteúdo de pigmentos cloroplastídicos, além do acúmulo de ácido chiquímico e da ocorrência de cloroses e necroses. Essas alterações demonstram a alta sensibilidade de P. torta ao glyphosate, o que potencializa a sua utilização como bioindicadora da ação desse herbicida.
ASSUNTO(S)
fitotoxidade processos fotossintéticos biomarcador guapeva herbicida
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