Potencial de macrófitas para remoção de atrazine de solução aquosa

AUTOR(ES)
FONTE

Planta Daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Avaliou-se, neste estudo, o potencial de três macrófitas - Azolla caroliniana, Salvinia minima e Lemna gibba - com vistas à seleção de plantas para remediação de ambientes contaminados por atrazine. Foram realizados experimentos em casa de vegetação durante seis dias, em vasos contendo solução nutritiva Hoagland (0,25 de força iônica), nas seguintes concentrações de atrazine: 0; 0,01; 0,1; 1,0; e 10,0 mg L-1. A redução da biomassa acumulada pelas macrófitas foi observada, bem como os efeitos de toxidez evidenciados pela sintomatologia desenvolvida nas plantas, os quais causaram sua morte. Clorose e necrose observadas nas plantas mostraram a alta sensibilidade das três espécies ao herbicida. As plantas demonstraram baixo potencial para remoção de atrazine, quando expostas ao herbicida em baixas doses. Entretanto, na concentração de 10,0 mg L-1 de atrazine, L. gibba e A. caroliniana mostraram potencial para remover o herbicida da solução (0,016 e 0,018 mg de atrazine por grama de massa fresca, respectivamente). Esse fato provavelmente resultou do processo de adsorção de atrazine pela matéria morta. A porcentagem de atrazine removida da solução pelas plantas diminuiu quando estas foram expostas a altas concentrações do poluente. Azolla caroliniana, S. minima e L. gibba não foram eficazes na remoção do herbicida na solução. A utilização dessas espécies para sanar ambientes aquáticos mostrou-se limitada.

ASSUNTO(S)

azolla caroliniana salvinia minima lemna gibba herbicida biorremediação

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