POTENCIAL DA ASSOCIAÇÃO Pisolithus microcarpus COM MUDAS DE Corymbia citriodora EM SOLO CONTAMINADO COM ZINCO

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-03

RESUMO

O uso de plantas com potencial de associação com microrganismos é uma prática frequente em solos contaminados por metais pesados, considerada de baixo custo e ambientalmente correta. O trabalho objetivou avaliar o crescimento do Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson e o efeito da inoculação com Pisolithus microcarpus UFSC-Pt116 em solo contaminado com Zn. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2 x 6), sendo com e sem inóculo e seis doses de Zn (0, 300, 600, 900, 1200 e 1500 mg kg-1 de solo), com seis repetições. As mudas foram inoculadas e cultivadas durante 90 dias em viveiro. Após 67 dias do transplante definitivo foi avaliado o percentual de colonização ectomicorrízica, a altura de planta, diâmetro do colo, número de folhas, índice de clorofila total, volume radicular, massa seca das folhas, da haste caulinar, radicular e total, relação massa seca aérea/massa seca radicular e a relação altura/diâmetro do colo. O percentual de colonização ectomicorrízica em Corymbia citriodora é estimulado pelo acréscimo de até 1412,21 mg kg-1 de Zn no solo. O Corymbia citriodora é tolerante a adição de até 1500 mg kg-1 de zinco em solo com 81% de argila, mesmo sem a inoculação com Pisolithus microcarpus. A análise de correlação canônica evidencia que a inoculação com P. microcarpus favorece a massa seca total, radicular e da parte aérea de Corymbia citriodora cultivado em solo com 81% de argila contaminada com 600 mg kg-1 de Zn.

ASSUNTO(S)

metal pesado eucalipto tolerância

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