Potássio e salinidade da água de irrigação na formação de mudas de maracujazeiro-azedo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO A alta concentração de sais nas águas do semiárido do Nordeste brasileiro destaca-se como um fator limitante para a produção agrícola nessa região. Neste contexto, propôs-se com este estudo avaliar o percentual de danos na membrana celular, os teores de pigmentos fotossintéticos e o crescimento das mudas de maracujazeiro-azedo cv. BRS RC irrigados com águas salinas e adubação potássica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados em arranjo fatorial 5 x 2, sendo cinco valores de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e duas doses de potássio - DK (50 e 100% da recomendação de adubação para ensaios em vasos), com duas plantas por parcela e quatro repetições. A dose referente a 100% da recomendação correspondeu a 150 mg de K2O kg-1 de solo. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 promoveu redução na síntese de clorofila e do crescimento das mudas de maracujazeiro-azedo cv. BRS RC. Apesar da redução no crescimento, água com condutividade elétrica de até 3,5 dS m-1 ainda pode ser utilizada na formação de mudas de maracujazeiro com qualidade aceitável para o campo. O potássio não atenua os efeitos deletérios do estresse salino na formação de mudas do maracujazeiro-azedo cv. BRS RC.

Documentos Relacionados