Post-traumatic stress disorder and congenital anomalies in prenatal care

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Objetivos: avaliar os sintomas do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) em gestantes com diagnóstico fetal de anomalia congênita. Métodos: estudo quantitativo e transversal-correlacional. A amostra foi composta por 111 gestantes com diagnóstico de anomalia, entre 2013 a 2014. Foi utilizado um questionário semiestruturado e a Escala do Impacto do Evento - Revisada (IES-R). Para a análise estatística o teste Qui quadrado, t de Student ou Mann-Whitney, coefficientes alfa de Cronbach, correlação de Pearson e modelos de regressão linear simples. Resultados: as anomalias congênitas viáveis corresponderam a 66,6% e as inviáveis, a 33,3%. A média de todos os domínios da IES-R como a soma das questões dos domínios da IES-R foram altas nas gestantes com diagnóstico de anomalia congênita. Ao se utilizar um corte de 5,6 unidades no escore total da IES-R, 46,8% de todas as gestantes com diagnóstico de anomalia congênita apresentaram sintomas de TEPT, sendo mais frequente entre as gestantes com diagnóstico de anomalia congênita inviável (64,9%). As questões de intrusão e hiperestimulação da escala IES-R estiveram mais correlacionadas entre si. Pareceu existir uma relação decrescente dos sintomas de TEPT, em relação ao tempo da notícia do diagnóstico de anomalia congênita. Conclusão: os sintomas do TEPT estiveram mais presentes em gestantes com diagnóstico de anomalia congênita inviável.

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