Posição e angulação de curvaturas radiculares em canais mesiobucais de molares inferiores preparados por três técnicas endodônticas
AUTOR(ES)
Constante, Isa Geralda Teixeira, Davidowicz, Harry, Barletta, Fernando Branco, Moura, Abilio Albuquerque Maranhão de
FONTE
Brazilian Oral Research
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-03
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi verificar a correlação entre o grau de angulação e a posição das curvaturas radiculares, e a sua influência nos resultados comparativos entre os desempenhos das técnicas do Preparo Progressivo, Escalonada e Seriada. Os canais mésio-vestibulares de 70 dentes molares inferiores extraídos foram preenchidos com um contraste radiológico de sulfato de Bário a 100% e radiografados em um sistema de radiografia digital direta, em um aparato que garantia que as amostras ficassem sempre na mesma posição espacial. As imagens foram, então, analisadas no programa Coreldraw 10 (MicroSafe, RJ, Brasil) segundo dois critérios: os métodos de Berbert, Nishiyama¹ (1994) e de Schneider11 (1971) para determinação da posição e do ângulo das curvaturas radiculares, respectivamente. Estudou-se inicialmente a possibilidade de correlação entre essas duas variáveis. Os dentes foram, então, selecionados segundo a angulação (superior a 25 graus) e posição das curvaturas radiculares (cervical, mediana e apical) para a realização das técnicas endodônticas. Após os preparos, as amostras foram novamente radiografadas e as imagens sobrepostas para a comparação das áreas pré e pós-operatórias. A diferença entre elas mostrou a porcentagem de alargamento para cada técnica. Os resultados mostraram não existir correlação entre as angulações e as posições das curvaturas radiculares, e que as diferentes posições não interferem no desempenho das técnicas. A técnica do Preparo Progressivo mostrou maiores valores de alargamento para todos os grupos, independentemente da posição da curvatura radicular.
ASSUNTO(S)
tratamento do canal radicular preparo de canal radicular anatomia anormalidades molar
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