PORTUGAL E DÉCADA INTERNACIONAL DE AFRODESCENDENTES: A EDUCAÇÂO E OS TEMPOS DA VIOLÊNCIA COLONIAL
AUTOR(ES)
MARTINS, BRUNO SENA, MOURA, ADRIANO
FONTE
Educ. rev.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/11/2018
RESUMO
RESUMO: Neste texto centramo-nos na realidade de Portugal, um dos atores centrais do infame comércio transatlântico de sujeitos escravizados e dos processos coloniais que definiram o mundo moderno. A partir da realidade portuguesa, sinalizamos a urgência de convocar a história colonial e seus legados de modo a confrontar as narrativas eurocêntricas que insistem em pensar a Europa a partir de visões benignas que a retratam ingenuamente como a casa dos direitos humanos e da democracia. A partir desta análise, avaliamos o potencial impacto, em Portugal, dos pressupostos que dão corpo à Década Internacional de Afrodescendentes para confrontar e denunciar um sistema educativo que, até hoje, tem no silenciamento das questões étnico-raciais o dispositivo central de reprodução das desigualdades raciais que marcam a sociedade como um todo.
ASSUNTO(S)
portugal violência colonial racismo educação
Documentos Relacionados
- Dossiê: Educação na Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024)
- Detalhes anatômicos das cartilagens laterais inferiores em afrodescendentes: estudo em cadáveres
- Os Jogos Desportivos Luso-Brasileiros e os Congressos Luso-Brasileiros de Educação Física no âmbito das relações internacionais Brasil-Portugal (década de 1960)
- Revisitando o desastre de Bhopal: os tempos da violência e as latitudes da memória
- Considerações sobre o despotismo colonial, e a gestão centralizada da violência no Império colonial francês