POLÍTICAS CURRICULARES NA FORMAÇÃO MÉDICA: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE BRASIL E PORTUGAL

AUTOR(ES)
FONTE

Trab. educ. saúde

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

ResumoEste artigo trata de uma pesquisa qualitativa sobre as práticas e políticas curriculares relacionadas à formação médica. O método adotado foi o materialismo histórico dialético, num estudo comparado de dois casos. A amostra foi intencional, com recorte em dois cursos de Medicina: o da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Brasil) e o da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade da Beira do Interior (Portugal). O objetivo geral era comparar as políticas curriculares para o ensino médico nos dois países e analisar as práticas de organização curricular vigentes nas duas instituições tendo em vista as políticas de cada país. Filosoficamente, a pesquisa se fundamentou na teoria do agir comunicativo de Habermas. As aproximações entre os dois cursos perseveram na matriz curricular com o ensino-aprendizagem centrado no aluno e no perfil do egresso. Os maiores distanciamentos se evidenciaram na proposta de inserção social, preconizada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, e no pressuposto da pesquisa e internacionalização da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade da Beira do Interior. Concluiu-se que há necessidade de solidificação dos projetos pedagógicos atuais e de adoção de uma escola reflexiva com propostas reais, no sentido de vislumbrar a possibilidade de transformações sociais na realidade concreta.

ASSUNTO(S)

educação médica currículo saúde, políticas curriculares e agir comunicativo

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