Polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda (síndrome de Guillain-Barré) após dengue
AUTOR(ES)
Gonçalves, Eduardo
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-08
RESUMO
Este trabalho relata o caso de uma criança, sexo feminino, seis anos que desenvolveu subitamente cefaléia lancinante, febre, mialgia e paresia. Os exames de investigação clínica, que incluíram hemograma, contagem de plaquetas, dosagens bioquímicas (uréia, creatinina, transferases e billirrubina total e frações) e por títulos específicos de IgM, por enzima-imunoensaio (EIA) com antígeno tetravalente de dengue. Após dez dias de internação e já em ambiente domiciliar, novo quadro clínico surgiu caracterizado por disfagia, disfonia, paresia, paralisia facial periférica e parestesias. O diagnóstico do dengue e da Síndrome de Guillain-Barré foi baseado nos achados clínicos, no exame do líquido cefalorraquidiano, achados eletrofisiológicos e na exclusão de outras patologias. Neste caso, como em alguns relato anteriores, chama a atenção para a possibilidade de que Síndrome de Guillain-Barré pode ocorrer em associação com a dengue.
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