Polifarmácia em idosos: um estudo de base populacional
AUTOR(ES)
Pereira, Karine Gonçalves, Peres, Marco Aurélio, Iop, Débora, Boing, Alexandra Crispim, Boing, Antonio Fernando, Aziz, Marina, d’Orsi, Eleonora
FONTE
Rev. bras. epidemiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO: Objetivo: Investigar a polifarmácia em idosos residentes na área urbana de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, estimando a prevalência e os fatores a ela associados. Métodos: Foi realizado um estudo transversal de base populacional em uma amostra de 1.705 idosos, entre 2009 e 2010. A variável dependente foi polifarmácia (definida como “uso de cinco ou mais medicamentos”). Utilizaram-se variáveis sociodemográficas, uso de serviços de saúde e autoavaliação de saúde como exploratórias. Foram estimadas razões de prevalência (RP) por meio de análise multivariada utilizando-se da regressão de Poisson. Resultados: A média do uso de medicamentos por idosos foi de 3,8 (variando entre 0 e 28). A prevalência de polifarmácia foi de 32%, com intervalo de confiança de 95% (IC95%) 29,8 - 34,3. As características que apresentaram associação positiva com polifarmácia foram: sexo feminino (RP = 1,27; IC95% 1,03 - 1,57), aumento da idade (RP = 1,38; IC95% 1,08 - 1,77), autoavaliação de saúde negativa (RP = 1,99; IC95% 1,59 - 2,48) e realização de consulta médica nos últimos 3 meses anteriores à entrevista (RP = 1,89; IC95% 1,53 - 2,32). Os grupos de medicamentos mais utilizados pelos idosos na polifarmácia foram os indicados para o sistema cardiovascular, trato alimentar e metabolismo e sistema nervoso. Conclusão: O padrão de uso de medicamentos por idosos está dentro da média nacional. A prevalência de polifarmácia e as características a ela associadas foram semelhantes aos achados em outras regiões do Brasil.
ASSUNTO(S)
polimedicação uso de medicamentos idosos estudos transversais farmacoepidemiologia envelhecimento
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