Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
AUTOR(ES)
Paula, Ana Paula Paes de, Maranhão, Carolina Machado Saraiva de Albuquerque, Barros, Amon Narciso de
FONTE
Cadernos EBAPE.BR
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
O objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o "gerencialismo engajado" e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o "gerencialismo engajado" através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.
ASSUNTO(S)
critical management studies gerenciamento engajado pós-estruturalismo pluralismo