PLANTAS DE COBERTURA NA ENTRESSAFRA NO MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREA DE PLANTIO DIRETO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-01

RESUMO

RESUMO Plantas de cobertura podem proporcionar supressão de plantas daninhas e juntamente com o controle químico compor o manejo adequado de plantas daninhas nas áreas agrícolas. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito do cultivo de plantas de cobertura durante a entressafra sobre o desenvolvimento de plantas daninhas em área de plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos das seguintes coberturas vegetais: 1. pousio (testemunha), 2. milheto (Pennisetum glaucum) + crotalárias (Crotalaria spectabilis + C. juncea + C. ochroleuca), 3. milheto + feijão-guandu (Cajanus cajans), 4. milheto + Urochloa ruziziensis, 5. milheto + Urochloa ruziziensis + feijão-guandu e 6. milheto + trigo mourisco (Fagopyrum esculentum). As avaliações foram realizadas aos 30, 75 e 225 dias após a semeadura (DAS) das plantas de cobertura. As principais plantas daninhas na área foram Cenchrus echinathus, Euphorbia heterophylla e Digitaria insularis. A área de pousio apresentou a maior quantidade, número de espécies e produção de matéria seca de plantas daninhas com densidade de 184 plantas m-2, 9,0 espécies e 527,8 g m-2 de matéria seca aos 225 DAS. Em todos os tratamentos com plantas de cobertura constatou-se que reduziu a densidade e a massa seca das plantas daninhas em comparação com o pousio, com média de 30 plantas m-2, 5,8 espécies m-1 e 7,9 g m-2 aos 225 DAS, respectivamente. Constata-se que o uso de plantas de cobertura é importante estratégia para o controle de plantas daninhas nas áreas agrícolas.

Documentos Relacionados