PERSPECTIVAS PARA A CONSERVAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA MG: PARTICIPAÇÃO SOCIAL, AVALIAÇÃO, MANEJO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

As áreas naturais protegidas, nem sempre almejadas enquanto espaços responsáveis pela conservação da biodiversidade, antes como monumentos públicos e protegidos em função de sua beleza cênica, hoje assumem o papel de conciliar uso público à proteção dos recursos naturais, exigindo a participação social. O efetivo planejamento e manejo irão direcionar a tentativa e a tendência da gestão, destas áreas, em cumprir a tarefa de conservar os recursos ambientais. Portanto, a participação social de comunidades no entorno à unidades de conservação passa a ser uma estratégia, um reconhecimento de que os problemas que afetam estas áreas são inerentes ao seu contexto sócio-ambiental, econômico, político, espacial e cultural. O manejo interno da unidade, tanto da biodiversidade quanto da visitação, assume a postura de lidar com conflitos de uso, contemplando metodologias de mínimo impacto. Neste sentido, o perfil e a percepção do visitante são capazes de fornecer dados que orientariam o manejo. Neste contexto, o presente estudo visa compreender as interfaces supracitadas, cumprindo a importante tarefa de investigar a conservação e o ecoturismo em um parque, neste caso o Parque Estadual do Ibitipoca - MG. Os passos da pesquisa foram apresentados em capítulos temáticos. Foi realizado um significativo levantamento bibliográfico que visou analisar a evolução dos modelos de conservação ambiental, o ecoturismo em áreas protegidas e a percepção ambiental. Além disso, os principais métodos utilizados para a obtenção dos dados foram: a observação participante, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, o que contemplou tanto a abordagem qualitativa quanto a quantitativa. Através deste trabalho, foi possível obter informações sobre a realidade do entorno, Vila Conceição do Ibitipoca, também sobre o diagnóstico da situação atual do manejo no parque, além da avaliação pelos visitantes. Os dados referentes ao perfil e percepção ambiental conseguiram revelar opiniões, atitudes e condutas dos visitantes, gerando informações capazes de orientar a gestão administrativa do parque para um correto manejo da unidade. As considerações finais sugerem algumas direções para a efetivação de um Programa de Educação Ambiental para o Parque Estadual do Ibitipoca e seu entorno. Acredita-se que esta proposta possa ser estendida às demais unidades de conservação, contanto que as devidas particularidades de cada área sejam consideradas

ASSUNTO(S)

ibitipoca Áreas naturais protegidas environmental perception management percepção ambiental ecologia aplicada participação social social participation protected natural areas ibitipoca manejo

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