Persistence of insecticides used in peach orchards to larvae and adults of the predator Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopidae)

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Inst. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/11/2019

RESUMO

RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a persistência (duração da atividade nociva) de cinco inseticidas utilizados no controle de pragas em pessegueiro, em larvas e adultos do predador Chrysoperla externa. Os inseticidas foram pulverizados em plantas de videira cv. Bordô utilizando-se a máxima dosagem recomendada para o pessegueiro. Semanalmente, aos 3, 10, 17, 24 e 31 dias após a pulverização, larvas e adultos do predador foram expostos a folhas pulverizadas para determinação do efeito residual dos inseticidas na mortalidade e possíveis efeitos na reprodução. Em função da toxicidade observada ao longo dos bioensaios semanais, os inseticidas foram classificados conforme a escala de persistência da International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Alta persistência foi obtida para os inseticidas (% de ingrediente ativo) fosmete (0,100) e malationa (0,200), sendo ambos considerados persistentes (> 30 dias de ação nociva) para larvas e adultos de C. externa. De forma semelhante, o inseticida do grupo das benzoilureias, lufenurom (0,005), que age exclusivamente sobre estágios imaturos de insetos, foi persistente para larvas. Diferenças quanto a persistência para ambos os estágios avaliados foi observada para o inseticida piretroide deltametrina (0,001), que se mostrou persistente para larvas, porém mode-radamente persistente (16 – 30 dias de ação nociva) para adultos; e para o organofosforado fentiona (0,050), que foi considerado moderadamente persistente para larvas e de vida curta (< 5 dias de ação nociva) para adultos de C. externa.ABSTRACT This work aimed to evaluate the persistence (duration of harmful activity) of five insecticides used for pest control in peach orchards, on larvae and adults of the predator Chrysoperla externa. The insecticides were sprayed on cv. Bordô vine plants using the maximum dosage recommended for peach orchards. Weekly, at 3, 10, 17, 24 and 31 days after spraying, larvae and adults of the predator were exposed to treated leaves in order to assess the residual effect of insecticides on mortality and possible effects on reproduction. Given the toxicity observed along the weekly bioassays, the insecticides were classified into persistence categories established by the International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). High persistence was obtained for the organophosphorus insecticides (% of active ingredient) phosmet (0.100) and malathion (0.200), and both were considered persistent (> 30 days of harmful activity) to larvae and adults of C. externa. Similarly, the benzoylurea insecticide lufenuron (0.005), which acts exclusively on immature stages of insects, was persistent to larvae. Differences concerning the persistence for both development stages evaluated were observed for the pyrethroid insecticide deltamethrin (0.001), that was persistent to larvae but moderately persistent (16 – 30 days of harmful activity) to adults; and for the organophosphate fenthion (0.050) which was considered moderately persistent to larvae and short-lived (< 5 days of harmful activity) to adults of C. externa.

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