Peróxido de hidrogênio na aclimatação de mudas de maracujazeiro amarelo ao estresse salino

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-02

RESUMO

RESUMO Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação exógena de peróxido de hidrogênio sobre a emergência, o crescimento e as trocas gasosas de mudas de maracujazeiro amarelo submetido ao estresse salino. O estudo foi conduzido em citropotes sob condição de casa de vegetação, no município de Campina Grande, PB. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 4 x 4, sendo quatro valores de condutividade elétrica da água de irrigação (0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 dS m-1) associados a quatro concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 25, 50 e 75 µM), com quatro repetições e duas plantas por parcela. A irrigação com água acima de 0,7 dS m-1 afeta negativamente a emergência e o crescimento do maracujazeiro. Concentrações de peróxido de hidrogênio entre 10 e 30 µM induz a aclimatação das plantas ao estresse salino, mitigando os efeitos deletérios da salinidade sobre a taxa de crescimento relativo em diâmetro de caule e área foliar, condutância estomática, transpiração, taxa de assimilação de CO2 e eficiência instantânea da carboxilação. A salinidade da água de irrigação aliada a concentrações de peróxido de hidrogênio acima de 30 µM causa redução no crescimento e na fisiologia do maracujazeiro amarelo.

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