Peroxidase de gramínea de Cerrado como alternativa no tratamento de efluentes agroindustriais

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ambient. Água

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-03

RESUMO

Resumo A despoluição de águas residuais é ainda um desafio para a sociedade e comunidade acadêmica. Diante dos diversos materiais disponíveis para estudo destacam-se as enzimas, em função de sua especificidade para a despoluição e biodegradabilidade para descarte. Novas fontes de enzimas podem representar alternativas eficientes e de custo reduzido em relação às técnicas corriqueiramente utilizadas. Neste trabalho o perfil de peroxidase dos frutos de Echinolaena inflexa foi estudado para aplicação no tratamento de águas residuais. O teor de proteína encontrado foi 5,33 mg g-1. As condições ótimas de reação foram: 50oC, pH 7,5 a 0,1 mol L-1 de tampão fosfato e 15 min. A enzima foi inativada somente após aquecimento a 94oC e teve sua atividade inibida quando incubada com ácido ascórbico a 10 mmol L-1, um inibidor clássico para peroxidases. Nos testes com fenóis e efluentes agroindustriais, a enzima foi capaz de degradar 87,5% do catecol, 67,8% do pirogalol e 39,1% do resorcinol e ainda apresentou 29,1% de capacidade de degradação de compostos fenólicos presentes no efluente bruto. Os resultados mostraram que a peroxidase de Echinolaena inflexa, uma nova fonte de enzimas, possui potencial para ser explorada como alternativa ao tratamento de águas residuais.

ASSUNTO(S)

echinolaena inflexa fenóis, peroxidase poaceae.

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