Performance and immune resistance of white shrimp Litopenaeus vannamei fed a diet rich in B-1, 3 / 1, 6 - glucan and L-ascorbic acid monophosphate front of infectious myonecrosis virus (IMNV) / Desempenho e da resistÃncia imunolÃgica do camarÃo branco Litopenaeus vannamei alimentado com uma dieta rica em B-1,3/1,6 â Glucano e Ãcido L-ascÃrbico monofosfato frente ao vÃrus da mionecrose infecciosa (IMNV)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Desde 2002 que um novo agente patogÃnico denominado de VÃrus da Mionecrose Infecciosa (IMNV) vem causando significativas perdas econÃmicas em fazendas de camarÃo na RegiÃo Nordeste do Brasil. Ao contrÃrio dos vertebrados, os camarÃes nÃo possuem um sistema imunolÃgico com memÃria adaptativa, no entanto possuem um sistema imune inato, apresentando respostas de defesa menos complexas. O presente estudo teve como objetivo determinar a eficÃcia de uma dieta com dosagens elevadas de Ãcido L-ascÃrbico-2-monofosfato (VitC) em combinaÃÃo com um Ã-1,3/1,6-glucano (BetG) sobre a sobrevivÃncia, o crescimento e as respostas imunolÃgicas do camarÃo Litopenaeus vannamei desafiado com o IMNV. O estudo foi realizado em 30 tanques de 500 l, operados com Ãgua clara e submetidos a aeraÃÃo e renovaÃÃo de Ãgua constante. CamarÃes com 2,58 Â 0,39 g foram povoados com 100 animais/m2 e cultivados por um perÃodo de 10 semanas. O desenho experimental foi composto por trÃs tratamentos e trÃs controles. Para cada tratamento foram designados cinco tanques, assim denominados: Ref, IMNV negativo e raÃÃo comercial; Neg e Pos, IMNV negativo e positivo respectivamente, alimentados com uma raÃÃo experimental contendo nÃveis normais de Ãcido L-ascÃrbico-2-monofosfato (VitC, 250 mg/kg) e sem Ã-1,3/1,6-glucano; VitC, (IMNV positivos, alimentados com uma raÃÃo experimental contendo 1.160 mg/kg de Ãcido L-ascÃrbico-2-monofosfato), VitCBetG, (IMNV positivos, alimentados com uma raÃÃo experimental contendo 1.160 mg/kg de VitC e 600 mg/kg de BetG); e, BetG, (IMNV positivos, alimentados com uma raÃÃo experimental contendo 600 mg/kg de Ã- 1,3/1,6-glucano e nÃveis normais de VitC). As raÃÃes experimentais foram fabricadas em laboratÃrio e a infecÃÃo dos camarÃes se deu atravÃs da administraÃÃo per os de tecido infectado por IMNV (1,82 x 103 copias de IMNV/μl RNA) durante trÃs dias consecutivos, duas vezes ao dia. O desafio per os teve inÃcio no 27Â dia de exposiÃÃo dos camarÃes Ãs raÃÃes, quando os animais alcanÃaram entre 4,93 g e 6,92 g. A contagem total de hemÃcitos (CTH), a concentraÃÃo de proteÃnas totais do soro e a atividade especÃfica da enzima fenoloxidase (PO) foram avaliadas no L. vannamei dois dias antes do desafio oral (27Â dia de cultivo), 17 dias apÃs o desafio per os (48Â dia de cultivo) e na despesca (70Â dia de cultivo). Os camarÃes cultivados foram efetivamente contaminados com o IMNV. Embora mortalidades de 100% nÃo tenham sido observadas, os animais mostraram-se altamente susceptÃveis ao vÃrus 29 dias apÃs o primeiro dia do desafio. Na despesca, os camarÃes alcanÃaram um peso entre 9,07 Â Sabry, H.-N. 1,48 g (BetG) e 11,11 Â 1,86 g (Pos). A sobrevivÃncia variou de um mÃnimo de 22,8 Â 4,9% (VitC) a um mÃximo de 69,5 Â 5,7% (Ref). O ganho de peso dos camarÃes foi progressivo e o crescimento semanal variou de 0,56 g no 14Â dia de cultivo para 0,77 g na Ãltima semana, nÃo havendo diferenÃa estatÃstica significativa entre tratamentos. A sobrevivÃncia decresceu ao longo do cultivo, independente do tratamento adotado. A CTH apresentou um aumento em todos os tratamentos apÃs o desafio per os com IMNV (i.e., 17 dias apÃs), entretanto nem todos foram significativos. Neste dia de amostragem, um maior nÃmero de cÃlulas/mm3 foi observado nos tratamentos voluntariamente infectados, os quais alcanÃaram uma menor sobrevivÃncia final de camarÃes (Pos e VitC). Igualmente, o tratamento nÃo infectado, Ref, tambÃm exibiu um aumento significativo na CTH no perÃodo de pÃs-infecÃÃo viral. De um modo geral, a concentraÃÃo protÃica do soro dos camarÃes e a atividade relativa da enzima fenoloxidase nÃo se alteraram ao longo do cultivo ou entre os tratamentos avaliados. AtravÃs do presente estudo pode-se concluir que a inclusÃo de 600 mg/kg de Ã-1,3/1,6- glucano em uma dieta para o camarÃo L. vannamei proporcionou um aumento significativo na sobrevivÃncia da espÃcie quando exposto ao IMNV. Ao contrÃrio, a inclusÃo de 1.160 mg/kg de Ãcido L-ascÃrbico-2-monofosfato em dietas para espÃcie infectada com IMNV nÃo resultou em um maior crescimento ou sobrevivÃncia da espÃcie. No presente estudo, nÃo foram detectados indÃcios de fadiga imunolÃgica ou diminuiÃÃo no crescimento da espÃcie quando exposta de forma contÃnua a uma dieta contendo 600 mg/kg de Ã-1,3/1,6-glucano.

ASSUNTO(S)

shrimp, litopenaeus vannamei, immunostimulants, imnv, betaglucanos, ascorbic acid piscicultura camarÃo, litopenaeus vannamei, imunoestimulante, imnv, betaglucanos, Ãcido ascÃrbico

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