Perfil lipídico, apolipoproteína A-I e estresse oxidativo em jogadores de futebol profissionais, indivíduos sedentários e seus familiares

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-03

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se perfil lipídico (PL), apolipoproteína A-1 (apo A-I) e malondialdeído (MDA) têm relação com atividade física comparando os grupos: jogadores de futebol (FG) com indivíduos sedentários (CG) e seus familiares. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram avaliados 20 indivíduos de FG e CG, além de 60 familiares de FG (RFG) e 57 de CG (RCG). RESULTADOS: FG mostrou menores níveis (média ± DP [mg/dL]) de colesterol total (119.5 ± 37.9), LDL colesterol (53.6 ± 30.3), e apo A-I (116.7 ± 11.9), e maiores níveis de HDL colesterol (HDLc) (49.7 ± 8.5) comparado ao RFG (148.3 ± 36.9, P = 0.02; 82.4 ± 37.7, P < 0.01; 124.6 ± 10.2, P = 0.03; e 42.7 ± 7.7, P < 0.01; respectivamente). Além disso, o FG mostrou níveis reduzidos de MDA (101.0 ± 77.0 [ng/mL]) comparado a CG (290.0 ± 341.0, P = 0.03) e RFG (209.9 ± 197.5, P = 0.04). CONCLUSÕES: Esses resultados sugerem que existe uma associação entre atividade física e níveis reduzidos de MDA em FG. O exercício físico parece promover efeitos benéficos no PL independente da influência genética considerando os níveis de HDLc.

ASSUNTO(S)

lipídios lipoproteínas estresse oxidativo exercício físico jogador de futebol

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