Perfil epidemiológico de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico cadastrados na estratégia de saúde da família em Diamantina, MG
AUTOR(ES)
Leite, Hércules Ribeiro, Nunes, Ana Paula Nogueira, Corrêa, Clynton Lourenço
FONTE
Fisioterapia e Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
O acidente vascular encefálico (AVE) pode reduzir a capacidade de realizar tarefas funcionais, limitar a independência e a qualidade de vida dos indivíduos. O trabalho apresentou dois objetivos: identificar o perfil epidemiológico dos sujeitos com hemiplegia no município de Diamantina, MG, e implementar uma ação conjunta entre a universidade e as autoridades locais para atendê-los. Dos 82 pacientes cadastrados nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF), 51 foram contatados em seus domicílios e entrevistados usando roteiro semi-estruturado. A média de idade foi 67,8 e o tempo de AVE, de 6,7 anos; 50% eram analfabetos e 41,2% mantinham-se com 1 salário mínimo por mês. Dentre os fatores de risco anteriores ao episódio de AVE, foram relatados dieta inadequada, inatividade física, tabagismo, etilismo e histórico de AVE paterno e/ou materno. Na época da pesquisa, 78,4% eram hipertensos; e 35,3% nunca tinham feito fisioterapia após o AVE. Assim, são propostas: inserção de fisioterapeutas nas unidades ESF, mudanças no modo de vida dos indivíduos, bem como melhorias ou modificações nas estratégias de políticas de saúde na região estudada.
ASSUNTO(S)
acidente cerebral vascular fisioterapia (especialidade)
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