Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral em cães diagnosticados no laboratório da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004-2008

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Este estudo teve como objetivo avaliar as características relacionadas ao sexo, à raça, à idade e à procedência dos cães considerados reagentes para leishmaniose visceral (LV) em Belo Horizonte (BH), entre 2004 e 2008. Os exames foram realizados no Laboratório de Zoonoses da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi criado e analisado um banco de dados a partir da digitação de 6.343 fichas de diagnóstico para LV. Verificou-se 29,2% de resultados positivos, 12,3% de indeterminados e 58,1% de negativos na técnica de Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA). Na reação de imonofluorescência (RIFI), foram encontrados 31,3% de positivos, 14,6% de indeterminados e 53,4% de cães negativos. A maioria dos cães examinados foram fêmeas (54,2%), Sem Raça Definida (SRD) (26,2%), com idade entre 1 e 3 anos (29,2%) e provenientes da regional Pampulha (26%). Dos animais positivos, 32,9% eram cães machos, 22,7% SRD e 34,2% tinham idade entre 1 e 3 anos. Cães infectados foram provenientes, em sua maioria, das regionais Norte, Noroeste e Barreiro. Fontes de dados de laboratórios privados podem ser utilizadas no intuito de complementar os dados oficiais do serviço público, a fim de se traçar melhor o perfil da LV em BH.

ASSUNTO(S)

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