Perfil de pacientes portadores de tumores estromais gastrointestinais (GIST)
AUTOR(ES)
PRACUCHO, Eduardo Marcucci, LOPES, Luiz Roberto, ZANATTO, Renato Morato, TOMAL, Karla Thaisa, PASSERI, Celso Roberto, MOLAN, Joel Roberto Sagioro, PRADO, Ari de Almeida
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
RACIONAL: O tratamento do GIST tem se aprimorado muito na última década através das pesquisas biomoleculares e o uso adjuvante dos inibidores das tirosinas quinases. Entretanto, nos hospitais públicos brasileiros nem sempre são disponíveis tais ferramentas. OBJETIVO: Avaliar o perfil dos pacientes portadores de GIST em hospital público oncológico. MÉTODOS: Análise retrospectiva de todos os casos de GIST tratados no período de 2001 a 2013. RESULTADOS: Analisaram-se 69 pacientes, com média de idade de 59 anos e com discreto predomínio no sexo feminino (51%). A principal forma de apresentação clínica foi dor abdominal associada com achado de exame de imagem. A ocorrência de outra neoplasia associada foi de 28,8%. A positividade do CD117 foi de 97,1%. A localização mais frequente foi o estômago em 55,1%. A ressecção R0 foi possível em 63,8% dos casos e a taxa de recidiva foi de 20,3%, sendo fígado e peritôneo os sítios principais acometidos. A sobrevida global na amostra toda foi de 71%. A taxa de sobrevida livre de doença foi de 64%. A utilização do imatinibe ficou restrita aos pacientes com doença residual (ressecção R2, R1 ou metastáticos), irressecáveis ou com recidiva. CONCLUSÃO: Afim de aprimorar o tratamento do GIST é necessário acrescentar a análise biomolecular à estratificação de risco. Porém, para que isto ocorra, políticas de incentivo e fomento na pesquisa biomolecular são necessárias, ampliando a possibilidade de sobrevida dos pacientes.
ASSUNTO(S)
tumores do estroma gastrointestinal taxa de sobrevida fatores de risco cirurgia
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