Perfil de pacientes diabéticos tipo 1: insulinoterapia e automonitorização
AUTOR(ES)
ALMEIDA, HENRIQUETA GALVANIN GUIDIO DE, CAMPOS, JOÃO JOSÉ BATISTA, KFOURI, CHRISTIANE, TANITA, MARCOS TOSHIYUKI, DIAS, ADRIANA ESPINOSA, SOUZA, MARÍZIA MARCOS DE
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-06
RESUMO
Estudo realizado em Londrina - PR, com coorte local de pacientes do Estudo Brasileiro de Incidência de Diabetes Mellitus do tipo 1 (EBID). OBJETIVOS: Conhecer o tratamento insulínico e o esquema de automonitorização glicêmica utilizado por estes diabéticos; verificar o conhecimento quanto ao que consideram otimização destes parâmetros e limitações de uso.MÉTODO: Realizou-se aplicação de um inquérito com questões objetivas em 63 pacientes da coorte.RESULTADOS: A média de idade foi de 13 anos, sem predominância de gênero. Constatou-se que a maioria dos diabéticos 79,36% (n=50) realizava, no mínimo, duas aplicações diárias de insulina. Todos utilizavam insulina NPH em uma (n=13) ou duas (n=50) doses. O uso de insulina regular, em esquemas variáveis, estava associado ao de NPH em 41,27% (n=26) pacientes. O tipo de insulina mais utilizada foi a humana 53,97% (n=34). Dos pacientes que não faziam uso de insulina humana, 44,83% (n=13) consideravam-na de alto custo. Entretanto, 95,24% (n=60) fariam uso dela se fosse distribuída pelo Sistema Único de Saúde. Quanto à monitorização, 63,40% (n=40) realizavam testes até sete vezes semanais, 20,63% (n=13) de 15 a 21 e somente um paciente de 29 a 35 testes. O alto custo foi o motivo de 48,21% (n=27) para a não realização dos testes; 58,73% (n=37) os fariam no sangue e 33,33% (n=21) no sangue e na urina, caso ganhassem as tiras reagentes.CONCLUSÃO: Nesta coorte, embora já se adote a insulina humana como de uso preferencial, o esquema insulínico ainda é tradicional e a monitorização fica muito aquém do ideal.
ASSUNTO(S)
diabetes mellitus insulinização monitorização educação em diabetes
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