Perdas no Rendimento de Grãos e Nível de Dano Econômico de Milho Voluntário RR® F2 em Feijão

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/10/2018

RESUMO

RESUMO: O milho voluntário tem elevada capacidade competitiva com o feijão, e o grau de interferência varia com a densidade de plantas e com a origem do milho (planta individual ou touceira). O objetivo deste trabalho foi quantificar as perdas no rendimento de grãos do feijão carioca sob interferência de densidades de plantas individuais e touceiras (sete plantas no mesmo ponto) de milho voluntário RR® F2, e calcular o nível de dano econômico (NDE). Foram realizados dois experimentos a campo no delineamento de blocos casualizados com três repetições, em Passo Fundo-RS. Brasil. As densidades médias de milho voluntário estudadas foram 0, 0,5, 1, 2, 4, 8 e 12 plantas individuais e touceiras m-2. Foi avaliado o rendimento de grãos do feijão e calculadas as perdas percentuais que foram ajustadas ao modelo da hipérbole retangular de modo a gerar os parâmetros para determinação do NDE. O NDE foi calculado em função do custo (US$ ha-1) e eficiência de controle (%), do preço pago pelo feijão (US$ kg-1) e do rendimento de grãos do feijão (kg ha-1). As interferências causadas por densidades médias de 0,5, 1 e 2 m-2 plantas individuais ou touceiras resultaram em perdas de 9%, 17% e 30%, e 33%, 51% e 70%, respectivamente. Em média, o NDE de milho voluntário no feijão foi de 0,21 plantas individuais m-2 e 0,04 touceiras m-2. Aumentos no rendimento de grãos e preço do feijão, maior eficiência de controle do milho e diminuição do custo de controle promovem redução no NDE. Interferências causadas por touceiras resultam nas maiores perdas no rendimento de grãos do feijão que plantas individuais.

ASSUNTO(S)

phaseolus vulgaris zea mays plantas individuais touceiras perdas na colheita

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