PERDA DA TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS DURANTE O PROCESSO GERMINATIVO: IMPLICAÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS.

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/11/2018

RESUMO

RESUMO A compreensão da tolerância à dessecação é de grande interesse para a tecnologia de sementes, visto que tem aplicação prática no estabelecimento de estratégias para a conservação de sementes e produção de mudas. O presente trabalho objetivou estudar a perda da tolerância à dessecação durante a germinação de sementes das espécies arbóreas sucupira (Bowdichia virgilioides), pau-ferro (Libidibia ferrea), cedro (Cedrela fissilis), tamboril (Enterolobium contortisiliquun), ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) e pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha). Sementes coletadas na região de Lavras - MG foram usadas para os experimentos, sendo estes realizados isoladamente para cada espécie. Primeiramente foi estabelecida a curva de embebição por meio da pesagem das sementes nas condições de germinação a intervalos regulares. Baseado nessa informação, as sementes foram postas para embeber por tempos determinados pela curva de embebição e submetidas à secagem até atingir o mesmo percentual de umidade encontrado antes da semeadura. Em seguida as sementes foram reidratadas e aquelas que continuaram a germinação e originaram plântulas normais foram consideradas tolerantes à dessecação. Cada espécie apresentou um padrão próprio quanto à perda da tolerância à dessecação, sendo que em todos os casos, não houve tolerância à dessecação após a protrusão da raiz primária. Contudo, foi observada em sementes de pau-jacaré uma redução mais drástica logo no início do processo germinativo. Nas condições do presente trabalho, observou-se perda da tolerância à dessecação nas primeiras etapas do processo germinativo em todas as espécies, o que pode ter implicações em trabalhos que envolvam o condicionamento fisiológico das sementes.

ASSUNTO(S)

sensibilidade à dessecação espécies arbóreas germinação

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