Parafuso pedicular: método para correção da deformidade na escoliose idiopática do adolescente

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

OBJETIVO: avaliar retrospectivamente o poder de correção da deformidade escoliótica em pacientes tratados cirurgicamente com instrumental de terceira geração sendo utilizados exclusivamente parafusos pediculares tanto nas curvas torácicas quanto nas lombares. MÉTODOS: dezessete pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA) foram submetidos a tratamento cirúrgico, com correção da deformidade e artrodese via posterior com parafusos pediculares em todas as vértebras. Foram analisados sexo, idade, linha de Risser e classificação da escoliose pelo sistema de Lenke. As curvas foram comparadas entre si no pré e pós-operatório em relação ao grau da curvatura pelo método de Cobb, sua flexibilidade por meio de radiografias em inclinação, translação vertebral apical (AVT, do inglês apical vertebral translation) e rotação vertebral apical (AVR, do inglês apical vertebral rotation). A porcentagem de correção pós-operatória foi analisada por meio do "índice de correção de Cincinnati" (ICC). RESULTADOS: houve correção significativa no ângulo de Cobb nas curvas maiores (p<0,0001) e nas curvas menores (p<0,0001). O ICC obtido para as curvas maiores (2,89) e menores (1,21) foi significativamente diferente do zero (p=0,0143 e p<0,0001, respectivamente). Em relação ao AVT, houve correção significativa nas curvas maiores (p=0,0007), porém não-significativa nas curvas menores (p=0,1082). O AVR foi corrigido significativamente tanto nas curvas maiores (p=0,0001) quanto nas menores (p=0,0033). CONCLUSÃO: o tratamento cirúrgico da EIA por artrodese via posterior com instrumental de terceira geração apresentou elevado poder de correção das deformidades, além de ter se mostrado técnica segura.

ASSUNTO(S)

escoliose curvatura da coluna vertebral fusão vertebral instrumentos cirúrgicos parafusos ósseos

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