Papel do oxido nitrico na hiperfiltração glomerular em ratos diabeticos

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/07/1994

RESUMO

Nós examinamos a hipótese de que o óxido nítrico (NO) possa mediar a hiperfiltração do diabetes mellitus experimental. Foram utilizados no estudo 75 ratos Munich-wistar machos tomados diabéticos por estreptozotocina e 39 ratos controles não diabéticos que foram distribuídos em 4 grupos: C, controles normais; C+NAME, controles que receberam o inibidor do NO, N-nitro-metil-éster-L-argjnina (L-NAME). 40 mg/dl dissolvido em água; DM, ratos diabéticos; DM+NAME, ratos diabéticos que receberam L-NAME, 15 mg/dl dissolvidos em água. Depois de 1 mês de tratamento, o L-NAME aumentou a pressão arterial nos grupos C+NAME e DM+NAME e preveniu a hiperfiltração e a hiperperfusão renal no grupo DM+NAME. A administração aguda de L-NAME, 2,5 mg/kg, aumentou a pressão arterial, normalizou o RFG e promoveu vasoconstrição muito mais acentuada no grupo DM que no grupo C. A administração de endotelina I (600ng/kg em bôlus) ou de angiotensina II (25 g/kg/min em infusão contínua) resultou em efeitos similares na hemodinâmica renal tanto no grupo C quanto no grupo DM, sugerindo que a resposta aumetada pela infusão aguda de L-NAME no grupo DM reflete uma sensibilidade específica dos animais diabéticos a inibição do NO. A excreção urinária de nitratos e nitritos foi 4 vezes maior em DM comparado com C. Estes resultados são consistentes com a hipótese de que a produção aumentada de NO pode estar mediando a hiperperfusão e a hiperfiltração glomerulares no diabestes

ASSUNTO(S)

diabetes oxido nitrico

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