Padrões alimentares de escolares: existem diferenças entre crianças e adolescentes?
AUTOR(ES)
Corrêa, Rafaela da Silveira, Vencato, Patrícia Heuser, Rockett, Fernanda Camboim, Bosa, Vera Lúcia
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
Resumo Objetivo Identificar padrões alimentares de crianças e adolescentes de escolas públicas e verificar a associação destes com a faixa etária, o sexo, o município de residência e a classe econômica. Método Estudo transversal com escolares de cinco a 19 anos, de 10 escolas públicas. Aplicou-se o Formulário de Marcadores do Consumo Alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional e a partir deste identificaram-se os padrões alimentares utilizando-se análise de cluster. Na análise estatística, verificou-se a associação dos padrões com faixa etária, sexo, classe econômica e município de residência (teste qui-quadrado de Pearson). Consideraram-se significativos valores de p ≤ 0,05. Resultados A amostra final foi de 631 escolares. Identificaram-se cinco padrões alimentares: “feijão/leite/iogurte” representou o consumo de 23,3% (n = 147); “restrito” representou o de 22,7% (n = 143); “saudável” representou o de 22,0% (n = 139); “industrializado brasileiro” representou o de 17,4% (n = 110) dos escolares; e “misto” representou o de 14,5% (n = 92). Os padrões não se associaram às demais variáveis. Conclusões Identificaram-se cinco padrões alimentares, sendo o saudável associado às crianças e o restrito aos adolescentes.
ASSUNTO(S)
hábitos alimentares criança adolescente
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