Otimização da Injeção de gás inerte no Convertedor MRP-L

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/04/2005

RESUMO

Neste trabalho são mostrados os benefícios metalúrgicos que foram alcançados com a produção dos aços siliciosos de grão orientado (GO) e grão não orientado (GNO) no convertedor MRP-L Metal Refining Process by Lance da Acesita. O MRP-L, que em 2001 substituiu o convertedor LD, possui um sistema de sopro combinado na qual o oxigênio é soprado pelo topo via lança e gás inerte e é soprado pelo fundo através de plugues. Já o LD, possuía apenas o sistema de sopro de oxigênio pelo topo do convertedor. O foco deste trabalho está no melhor entendimento dos efeitos da vazão de gás inerte (Nm3/min) injetado pelo fundo do convertedor durante a produção dos aços GO e GNO no MRP-L, visando a otimização deste recurso. No caso do GNO correlacionou-se através de uma equação matemática o nível de oxidação do banho, com as variáveis carbono de vazamento, tempo e vazão de gás inerte da última fase do sopro de oxigênio. Obteve-se a equação através da regressão linear múltipla, na qual utilizaram-se a ferramenta de análise Regressão da planilha do Excell e a ferramenta de análise estatística Minitab. A equação mostrou além do teor de carbono no vazamento, a influência do tempo e vazão de gás inerte injetado pelos plugues. É também mostrados, a relação do oxigênio dissolvido no aço e carbono de vazamento com o teor de ferro total (FeT) da escória. No GNO foi calculado o teor de oxigênio em equilíbrio com o gás CO e com o FeO da escória, com o objetivo de conhecer essas curvas e compará-las com a curva experimental do oxigênio dissolvido no aço GNO em equilíbrio com o carbono de vazamento. Quanto ao GO avaliou-se durante o ressopro e pós-stirring, o efeito da variação da vazão de gás inerte pelos plugues, nos teores de manganês e fósforo, dado que os residuais desses elementos afetam fortemente as propriedades magnéticas desse aço. Correlacionou-se através de uma equação matemática, o volume de oxigênio no ressopro com as variáveis vazão de gás inerte, carbono objetivado na panela, carbono e temperatura fim de sopro. Assim como no GNO, a equação do GO, foi obtida através da regressão linear múltipla, utilizando-se a mesma ferramenta de análise da planilha do Excell. A equação obtida permitiu uma melhor padronização do volume de oxigênio soprado durante o ressopro, contribuindo para a redução do nível de oxidação das corridas de GO. No GO, foi calculado o teor de oxigênio em equilíbrio com o gás CO, com o objetivo de conhecer estas curvas e compará-las com a curva experimental do oxigênio dissolvido neste aço em equilíbrio com o carbono de vazamento. Finalmente, são mostradas as melhorias nos resultados do ano de 2005 (Jan a Mar) e 2004, quando comparadas com o ano de 2003, que é o ano anterior à realização dos experimentos propostos neste trabalho

ASSUNTO(S)

engenharia metalúrgica teses. engenharia de minas teses. aço metalurgia teses. metalurgia extrativa teses.

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