OTHELLO, THE MOOR OF VENICE, BY SHAKESPEARE: LITERARY CRITICISM AND TRANSLATION / OTELO O MOURO DE VENEZA, DE SHAKESPEARE: CRÍTICA E TRADUÇÃO LITERÁRIA
AUTOR(ES)
Enéias Farias Tavares
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
No Brasil, Otelo o mouro de Veneza já foi traduzido diversas vezes. Entre os tradutores, encontram-se Onestaldo de Pennafort, Carlos Alberto Nunes, Barbara Heliodora e Beatriz Viégas-Faria. Enquanto os três primeiros traduziram a peça em verso decassílabo, correspondente métrico do pentâmetro iâmbico shakespeariano, a última traduziu a tragédia em prosa. O objetivo deste trabalho, que visa à obtenção do título de mestre, é estudar a crítica e as traduções da peça como auxílio a uma nova tradução versificada do texto de Shakespeare. Esta dissertação de mestrado, intitulada Otelo O mouro de Veneza, de Shakespeare: Crítica e Tradução Literária, está dividida em cinco capítulos. No primeiro, Fontes e influências da peça, tratei dos principais temas usados por Shakespeare ao compor sua tragédia: as moralidades medievais; o conto italiano de Cinthio; as personagens tipificadas da commedia dellarte italiana e a visão elisabetana/jacobina sobre os mouros. No segundo, A crítica de Otelo: um estudo das personagens da tragédia, busquei uma discussão fundamentada nas principais opiniões críticas sobre o drama. No terceiro capítulo, A variação psicológica no discurso da protagonista de Otelo, comentei a transformação que as falas da personagem sofrem no decorrer do aprofundamento de sua suspeita. No quarto capítulo, intitulado Entre a prosa e o verso de Shakespeare: traduções brasileiras de Otelo, aludi ao histórico da peça no Brasil fazendo referência a quatro das traduções feitas para o português brasileiro. No último capítulo, Uma nova tradução poética de Otelo O mouro de Veneza: entre o trágico, o cômico e o lírico, descrevo as escolhas métricas e sonoras buscadas nessa nova tradução e apresento alguns resultados deste trabalho de tradução, em que as variações temáticas e estilísticas da tragédia se fizeram presentes, recriadas, nesta nova tradução. Finaliza o trabalho, no Apêndice D, a primeira versão desta nova tradução de Otelo O mouro de Veneza, de Shakespeare.
ASSUNTO(S)
crítica literária letras tragédia literatura inglesa literatura teatro
ACESSO AO ARTIGO
http://coralx.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1835Documentos Relacionados
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