Osteomalacia oncogênica: a perda de fosfatemia pode ser a chave para evitar o diagnóstico incorreto
AUTOR(ES)
Chang, Claudia V., Conde, Sandro J., Luvizotto, Renata A. M., Nunes, Vânia S., Bonates, Milla C., Felicio, Andre C., Lindsey, Susan C., Moraes, Flávia H., Tagliarini, José V., Mazeto, Glaucia M. F. S., Kopp, Peter, Nogueira, Célia R.
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-11
RESUMO
A osteomalacia oncogênica é um diagnóstico clínico desafiador, caracterizado pela perda renal de fosfato e baixos níveis de 1,25-di-hidroxivitamina D3, ocorrendo na presença de um tumor produtor de altos níveis de fator de crescimento de fibroblasto 23. No entanto, é possível que se trate muito mais de uma falha de diagnóstico clínico do que propriamente uma doença rara. Os autores relatam o caso de um homem de 42 anos com histórico de fraqueza muscular progressiva por cinco anos e restrição à cadeira de rodas, sem diagnóstico. Seus exames laboratoriais evidenciavam baixos níveis de fósforo. A remoção cirúrgica de um hemangiopericitoma detectado previamente em cavidade nasal levou à resolução completa dos sintomas. Os autores enfatizam que, mesmo com a etiologia já evidenciada, o paciente consultou diversos clínicos no decorrer dos cinco anos até que fossem instituídos o diagnóstico e o tratamento adequados. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(8):570-3
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