Os efeitos da contagem plaquetária do plasma rico em plaquetas (PRP) sobre o reparo do tecido ósseo
AUTOR(ES)
Airton Charles Chaves Júnior
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Os objetivos desta tese foram: verificar se a quantidade de plaquetas presente no PRP influencia no processo de reparo do tecido ósseo quando utilizado em adição a osso autógeno como material de enxerto; avaliar se os protocolos simplificados, para obtenção de PRP, concentram plaquetas em número suficiente para acelerar o reparo do tecido ósseo, quando o PRP é utilizado em adição a osso autógeno como material de enxerto. Para a realização do experimento foram utilizados 24 coelhos machos da raça Oryctolagus cuniculus (Brancos da Nova Zelândia). As cobaias foram adquiridas com 16 semanas de vida (aproximadamente 3 kg). As feridas cirúrgicas foram confeccionadas na calvária e correspondem a 04 lojas cirúrgicas (1- coágulo sanguíneo (controle negativo), 2- osso autógeno particulado (controle positivo), 3 - PRP obtido a 160G + osso autógeno particulado, 4 - PRP obtido a 560G + osso autógeno particulado), foi utilizado uma broca trefina de diâmetro 05mm e marcação de 02mm de profundidade, criando defeitos em medidas padronizadas; o sacrifício dos animais ocorreu após 15, 30 e 45 dias da cirurgia, formando-se assim 3 grupos com 08 cobaias cada e 4 subgrupos em cada grupo. O material coletado de cada coelho seguiu para processamento laboratorial de rotina; A avaliação microscópica consistiu em análise histomorfométrica (Software Image Pro-Plus 4.5.1) das lâminas (obtidas da área mais central do defeito em cortes transversais e coradas com HE) através da mensuração da proporção de osso neo formado no interior das 04 cavidades nos 03 tempos de observação bem como a descrição histológica de uma lâmina de cada subgrupo. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância a um fator (ANOVA) e posteriormente os grupos foram comparados pelo teste de comparações múltiplas Bonferrroni e permitem concluir que: 1) o uso de PRP associado a osso autógeno particulado atuou positivamente na cicatrização óssea quando comparado aos grupos controle osso autógeno particulado e coágulo sangüíneo, somente no grupo 01; 2) Dentro das faixas de concentração plaquetária obtidas no protocolo de 160G e 560G, a contagem plaquetária não influenciou no reparo do tecido ósseo das lojas cirúrgicas tratadas com PRP.
ASSUNTO(S)
odontologia animais - experiÊncias plasma plaquetas reparaÇÃo Óssea (odontologia) traumatologia bucomaxilofacial odontologia tecido Ósseo
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2328Documentos Relacionados
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