Os efeitos a curto prazo do implante de dexametasona intravítrea (OZURDEX®) na espessura da coroide em pacientes com oclusão primária de ramo da veia central da retina
AUTOR(ES)
Arifoglu, Hasan Basri, Duru, Necati, Altunel, Orhan, Baskan, Burhan, Alabay, Bedirhan, Atas, Mustafa
FONTE
Arq. Bras. Oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a espessura da coróide (SFCT) usando imagens de tomografia de coerência óptica com profundidade aprimorada (EDI-OCT) no tratamento de pacientes com oclusão primária de ramo da veia central da retina (BRVO) antes e após o implante de dexametasona intravítrea (Ozurdex®). Métodos: Trinta e nove pacientes com BRVO unilateral e 35 indivíduos saudáveis foram incluídos neste estudo prospectivo. Espessura da coróide foi avaliada por EDI-OCT na antes e um mês após o tratamento. Resultados: A média da SFCT medida em 39 pacientes com BRVO foi 299,41 ± 55,86 µm, o que foi significativamente maior do que a dos olhos contralaterias (283,76 ± 57,44 µm) e dos olhos controle (276,14 ± 39,06 µm) (p=0,009 e p=0,044, respectivamente). A média da SFCT após o tratamento foi 279,64 ± 50,96 µm, o que foi significativamente menor do que antes do mesmo (p=0,004). Conclusões: A SFCT do tratamento de olhos com BRVO primária foi significativamente maior do que a dos olhos contralaterais e dos olhos saudáveis, e diminuiu significativamente após o implante intravítreo de dexametasona.
ASSUNTO(S)
coroide/patologia injeções intravítreas oclusão da veia retiniana tomografia de coerência óptica edema macular dexametasona/administração & dosagem acuidade visual
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