Os desembarques de cativos africanos e as rotinas médicas no Porto do Recife antes de 1831
AUTOR(ES)
Carvalho, Marcus J. M. de, Albuquerque, Aline Emanuelle De Biase
FONTE
Almanack
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-04
RESUMO
Resumo: A Provedoria-Mor da Saúde de Pernambuco foi criada em 1810. A partir de então, os navios negreiros que chegavam no Recife passaram a ser visitados por agentes da saúde que verificavam se os escravizados recém-desembarcados traziam doenças consideradas contagiosas, de acordo com a medicina da época. Apenas aqueles que traziam esses males eram mandados para o Lazareto de Santo Amaro para serem tratados. Uma vez curados, eram devolvidos a seus donos para serem vendidos. Os empregados da Provedoria da Saúde vistoriaram navios negreiros que trouxeram mais de 47 mil pessoas para o Recife. Seus relatos das visitas ajudam-nos a entender o funcionamento do tráfico de escravos num dos principais portos brasileiros antes que este fosse decretado totalmente ilegal, em 1831.
ASSUNTO(S)
tráfico de escravos doenças contagiosas quarentena porto do recife
Documentos Relacionados
- Ectoparasitos em preás (Galea spixii Wagler, 1831) cativos no semiárido do Rio Grande do Norte
- O comércio negreiro na clandestinidade: as fazendas de recepção de africanos da família Souza Breves e seus cativos
- Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo. Recife, 1822-1850
- Liberdade tutelada : os africanos livres e as relações de trabalho na Fabrica de Polvora da Estrela, Serra da Estrela/RJ (c.1831-c.1870)
- De cativos a baleeiros: uma amizade indissolúvel entre dois africanos no outro lado do Atlântico (Itaparica, 1816-1886)