Os ciclos econÃmicos do MaranhÃo : do algodÃo ao mÃnero-metalÃrgico

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

O objetivo deste trabalho à analisar o Impacto do Ciclo EconÃmico MÃnero - MetalÃrgico no ComÃrcio Exterior do MaranhÃo, no perÃodo de 1980 a 2000. A motivaÃÃo do trabalho deveu-se ao extraordinÃrio crescimento do ComÃrcio Exterior Maranhense, que tem seu arranco nos anos 80, com base de sustentaÃÃo o Setor Industrial, especialmente nos segmentos ferro e alumÃnio. Inicialmente, apresenta-se o referencial teÃrico, ancorado na Teoria da Base de ExportaÃÃo, assim como alguns outros conceitos relevantes ligados à Teoria do Desenvolvimento EconÃmico e ComÃrcio Internacional. Em seguida, analisam-se os ciclos econÃmicos do algodÃo, babaÃu, soja e, especialmente, o mÃnero-metalÃrgico e os impactos destes decorrentes para o setor externo da economia do MaranhÃo. O presente estudo teve carÃter essencialmente bibliogrÃfico, utilizando-se um acervo pertinente à questÃo, foco de anÃlise. Os resultados obtidos apontam para uma realidade paradoxal. No contexto econÃmico, o Estado do MaranhÃo destacou-se durante as Ãltimas dÃcadas do sÃculo XX, apresentando taxas de crescimento superiores Ãs nordestinas e brasileiras. à luz da Teoria da LocalizaÃÃo e Crescimento EconÃmico Regional defendida por Douglass C. North, conclui-se que nos Ãltimos vinte anos a economia maranhense definiu o caminho a percorrer na Ãrea industrial, dentro de um cenÃrio voltado para o exterior do Estado. Com base em uma anÃlise do processo histÃrico da formaÃÃo econÃmica brasileira e maranhense, observou-se tendÃncia de que alguns fatores foram determinantes na dinÃmica especÃfica do processo de concentraÃÃo industrial em nÃvel de empresas, destacando-se, entre estes, o relativo isolamento da economia maranhense que fomentou a dinÃmica de cada uma das economias regionais e sua estrutura de concentraÃÃo da propriedade e da renda, a dominaÃÃo das multinacionais do setor e a localizaÃÃo do Projeto ALUMAR no MaranhÃo

ASSUNTO(S)

economia - ciclo econÃmico/maranhÃo economia

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