Opções para Controle Químico de Melãozinho-do-Campo (Solanum elaeagnifolium)

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/10/2017

RESUMO

RESUMO Melãozinho-do-campo é uma planta daninha perene de difícil controle. A fim de avaliar o controle dessa planta, ensaios de campo foram realizados no norte da Grécia, com aplicações em pós-emergência de glufosinate (1.500 g i.a. ha-1), glyphosate (3.600 g i.a. ha-1), tembotrione (148,5 g i.a. ha-1) e uma mistura de tembotrione mais bentazon (148,5 mais 1.440 g i.a. ha-1), numa fase vegetativa (altura da planta de 10-15 cm) e no início da floração (altura da planta de 30-50 cm). O glufosinate proporcionou controle de melãozinho-docampo acima de 95% de 7 a 39 dias após o tratamento (DAT), independentemente do momento da aplicação. Da mesma forma, o glyphosate proporcionou controle de 90% em aproximadamente 39 DAT, em cada fase de crescimento, exibindo eficácia gradualmente aumentada. O tembotrione sozinho controlou 85% do melãozinho-do-campo na fase vegetativa e 48% no início da floração. A mistura de tembotrione e bentazon aplicada no início da floração controlou 74% aos 21 DAT; no entanto, o controle foi reduzido para 41% aos 35 DAT. Quando a mistura foi aplicada no início da fase vegetativa, o controle de S. elaeagnifolium foi de 61% aos 23 DAT, que foi reduzido para 27% aos 39 DAT. Glufosinate e glyphosate demonstraram ser opções confiáveis para o controle de melãozinho-do-campo; o tembotrione poderia ser também uma outra opção confiável, mas apenas quando aplicado no início da fase vegetativa. Os resultados têm implicações importantes para o desenvolvimento de práticas de gestão adequadas para melãozinhodo-campo, tendo em vista as opções de químicos para prevenir a evolução da resistência aos herbicidas.

ASSUNTO(S)

estádio de aplicação eficácia de herbicidas planta daninha invasora

Documentos Relacionados