Opções alternativas para otimizar o tratamento da oclusão da veia retiniana sem perfusão capilar periférica (um estudo piloto)
AUTOR(ES)
Tultseva, Svetlana N, Astakhov, Yury S, Novikov, Sergei A, Nechiporenko, Pavel A, Lisochkina, Alla B, Ovnanyan, Andranik Y, Astakhov, Sergei Y
FONTE
Arq. Bras. Oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO Objetivo: A investigação centra-se na terapia de edema macular pós-oclusão da veia retiniana central (OVCR) em casos com isquemia retiniana periférica. O objetivo foi comparar a eficácia e a segurança do tratamento com ranibizumab vs ranibizumab + fotocoagulação com laser de dispersão (SLP) em pacientes com edema macular crônico secundário a oclusão da veia retiniana central isquêmica. Métodos: O estudo prospectivo não-randomizado incluiu 250 pacientes com isquemia retiniana periférica e edema macular relacionados a oclusão da veia retiniana central. O tempo médio de seguimento foi de 24,5 ± 6,5 meses. A avaliação clínica incluiu acuidade visual melhor corrigida, tomografia de coerência óptica (OCT) e angiografia por fluoresceína multi-campo com a medição da área de isquemia. A população estudada foi constituída por dois grupos de pacientes comparáveis com o oclusão da veia retiniana central isquêmica, que receberam tratamento diferente. Em nossa prática anterior, utilizamos ranibizumab (Lucentis®) em monoterapia (de acordo com a licença do medicamento) para edema macular pós-oclusão da veia retiniana central com isquemia retiniana periférica (Grupo 2). Mais recentemente, começamos a combinar ranibizumab com SLP periférica de áreas não perfusão capilar (Grupo 1). As análises de dados foram realizadas com o software Statistica 7 e incluíram a estimação dos valores de х ± δ e seus coeficientes de dispersão e covariân cia em diferentes estágios do estudo. Resultados: Identificou-se isquemia retiniana clinicamente significativa em 175 (70%) pacientes, atingindo uma média de 435,12 ± 225,13 mm2, ou seja, 167,15 ± 45,16 áreas de disco óptico. Isquemia periférica foi encontrada em 125 casos, representando 50% de todos os pacientes com oclusão da veia retiniana central e 71,4% de todos os pacientes com oclusão da veia retiniana central isquêmica. O número médio de injeções de rani bizumab em pacientes com SLP foi de 3,5 ± 1,6. Os pacientes tratados com ranibizu mab em monoterapia durante 24 meses receberam 10,6 ± 2,5 injeções. Os resultados funcionais e anatômicos foram comparáveis nos dois grupos. Conclusões: A combinação de injeções de ranibizumab com SLP periférica em áreas de não-perfusão capilar pode diminuir significativamente o número de injeções e reduzir as complicações neovasculares.
ASSUNTO(S)
oclusão da veia retiniana ranibizumab isquemia fotocoagulação a laser acuidade visual
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