Oficinas como estratégia de pesquisa: articulações teórico-metodológicas e aplicações ético-políticas
AUTOR(ES)
Spink, Mary Jane, Menegon, Vera Mincoff, Medrado, Benedito
FONTE
Psicol. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Neste artigo discutimos o uso de oficinas como ferramenta metodológica de pesquisa. Partimos do pressuposto que as oficinas são espaços de negociação de sentidos, com potencial crítico de produção coletiva de sentidos. No contexto das oficinas, a negociação de sentidos compreende um processo de interanimação dialógica e de coconstrução interpessoal de identidades, num constante jogo de posicionamentos, que faz fluir a multiplicidade e contraste entre versões sobre o campo-tema que se investiga. Ou seja, o objetivo da oficina não se limita ao registro de informações para fins de pesquisa, uma vez que sensibilizam as pessoas para a temática trabalhada, possibilitando aos seus participantes a negociação de sentidos variados, abrindo espaços para controvérsias e potencializando mudanças. Decorre disso a necessidade de considerar nossa responsabilidade ético-política como pesquisadores que se propõem a abrir espaços de reflexão sobre processos de subjetivação.
ASSUNTO(S)
oficinas metodologia de pesquisa responsabilidade ético-política psicologia social
Documentos Relacionados
- O jogo como estratégia para abordagem da sexualidade com adolescentes: reflexões teórico-metodológicas
- Falsas Memórias: questões teórico-metodológicas
- Geografia Histórica: considerações teórico-metodológicas
- Terapia ocupacional e cultura: dimensões ético-políticas e resistências
- Gênero, sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões teórico-metodológicas