Ocorrência de lombalgia segundo o nível de atividade física em trabalhadores hospitalares

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O ambiente hospitalar integra uma série de riscos decorrentes de fatores físicos, químicos, psicossociais e ergonômicos, que podem ser prejudiciais a diferentes profissionais da área de saúde. Este estudo teve por objetivo avaliar o nível de atividade física, a presença de fatores de risco musculoesqueléticos e a ocorrência de lombalgia em profissionais de enfermagem de Centro de Materiais e Esterilização hospitalar. MÉTODOS: A casuística integrou 56 indivíduos de ambos os gêneros, trabalhadores da Associação Beneficente de Campo Grande/MS-Hospital Santa Casa. Os participantes foram alocados em dois grupos: G1 (insuficientemente ativos, n=27) e G2 (suficientemente ativos, n=29). Além do nível de atividade física, foram realizadas análises antropométricas, de ocorrência de dor e incapacidade funcional, flexibilidade e resistência muscular. RESULTADOS: A ocorrência de lombalgia foi menor em G2 (13 casos; 44,8%) que em G1 (24 casos; 88,9%). Índice de massa corporal, intensidade da dor e índice de incapacidade funcional foram menores em G2. O tempo de atividade física foi menor em G1. Resistência dos músculos abdominais foi maior em G2. CONCLUSÃO: Em profissionais de enfermagem, o nível de atividade física influencia a ocorrência de lombalgia, intensidade de dor e índice de incapacidade funcional.

ASSUNTO(S)

dor lombar enfermagem fatores de risco musculoesquelético saúde do trabalhador

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