O valor da histeroscopia diagnóstica com biópsia no pré-operatório de ablação endometrial

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar o valor da biópsia de endométrio no pré-operatório de ablação endometrial. Métodos: Estudo prospectivo não randomizado realizado no setor de Endoscopia Ginecológica do Hospital do Servidor Estadual “Francisco Morato de Oliveira” de março de 2007 a maio de 2009, de 45 pacientes encaminhadas por sangramento uterino anormal com indicação de ablação do endométrio. Todas as pacientes tinham histeroscopia diagnóstica prévia à cirurgia e receberam análogo de GnRH – goserelina – 10,8 mg subcutânea no pré-operatório. A ablação de endométrio foi realizada com ressectoscópio cirúrgico. Foram realizadas: uma biópsia dirigida, uma biópsia orientada com cureta de Novak e, em seguida, a ablação, enviando-se o produto dessa (considerado como referência) e o das biópsias para exame anatomopatológico. O teste exato de Fisher foi utilizado para comparar os três tipos de biópsia. Nível de significância foi estabelecido em p = 0,05. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 44,20 anos (33-56), paridade de 2,67 filhos (0-9), volume uterino 139,99 cc (42-278) e sintomas em anos média de 3,68 (0,5-15). A biópsia orientada apresentou para endométrio sem atipias maior sensibilidade (80%) que a biópsia dirigida (60%). Para o resultado de endométrio proliferativo e secretor, a biópsia dirigida apresentou sensibilidade de 76 e 100%, respectivamente, superior à orientada (53 e 50%). Conclusão: A biópsia dirigida prévia à ablação do endométrio tem menor sensibilidade que a orientada para endométrio sem atipias, porém maior para endométrio proliferativo e secretor.

ASSUNTO(S)

biópsia endométrio histeroscopia/instrumentação histeroscopia/métodos

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