O uso da narrativa na educação permanente em Saúde: sentidos, êxitos e limites educacionais

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FONTE

Interface (Botucatu)

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/05/2019

RESUMO

O artigo tem como objetivo discutir sentidos, êxitos e limites educacionais de narrativas produzidas em curso de capacitação de tutores e facilitadores em Educação Permanente em Saúde. Marcos conceituais Temporalidade, Experiência, Hermenêutica-dialética e Metodologias Ativas. O estudo – de abordagem qualitativa – pautou-se no método da narrativa, com vinte textos reflexivos, buscando o significado atribuído a fatos, relações e práticas. Resultados O grupo dos cursistas afigurou-se como personagem central. Em termos de cenários, as ideias foram mais exploradas como espaços de construção de experiências subjetivas. Os enredos tanto seguiram a ordem cronológica dos encontros do curso, como se constituíram de agrupamento das experiências por núcleos de sentido. Conclusão As narrativas, enquanto ferramentas educacionais inovadoras em educação na saúde, aprofundaram a autonomia e autodeterminação, levando os sujeitos a serem “autores” de sua própria vida, tão intensa e transformadora que foi a “experiência do eu”.The aim of this article was to discuss the educational directions, successes and limits of narratives produced in a training course for tutors and facilitators within continuing health education. Conceptual landmarks temporality, experience, hermeneutics-dialectics and active methodologies. This study took a qualitative approach and was based on the narrative method. It used 20 reflective texts and sought the meanings attributed to events, relationships and practices. Results The course participant group was the central character. In terms of scenarios, the ideas were explored more as spaces for construction of subjective experiences. The plots not only followed the chronological order of the course meetings but also formed groupings of experiences according to core meanings. Conclusion The narratives, as innovative educational tools within health education, deepened autonomy and self-determination. They led the subjects to be “authors” of their own lives and were as intense and transformative as “experiences of the self”.

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