O uso da fototerapia em recém-nascidos: avaliação da prática clínica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

OBJETIVOS: descrever o uso da fototerapia na prática clínica diária pelos profissionais de saúde das maternidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. MÉTODOS: chefes de serviço, médicos e profissionais da área de enfermagem de 17 maternidades públicas foram entrevistados sobre questões operacionais relacionadas ao manuseio das fototerapias em seus serviços. RESULTADOS: oitenta e nove profissionais de saúde foram entrevistados. Setenta e quatro por cento dos médicos afirmaram a existência de uma rotina escrita para o tratamento da icterícia neonatal em seu serviço, havendo, porém, grande variabilidade nas respostas quanto às condutas adotadas, inclusive entre profissionais de uma mesma unidade; 74% dos médicos prescrevem fototerapia profilática e 64% afirmaram aumentar a taxa hídrica durante o tratamento. A distância utilizada entre o recém-nascido e a fonte luminosa variou de 20 a 70 cm. Metade dos entrevistados afirmou que não havia uma rotina para a verificação da irradiância durante a fototerapia. Observou-se enorme variação nos níveis séricos de bilirrubina utilizados para a indicação de fototerapia e exanguineotransfusão. CONCLUSÕES: os resultados sugerem que não existe um consenso entre os profissionais de saúde quanto ao uso da fototerapia, sendo que algumas práticas adotadas rotineiramente podem diminuir a eficácia do tratamento.

ASSUNTO(S)

icterícia recém-nascido fototerapia hiperbilirrubinemia

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