O uso da espirometria na indicação de exercícios respiratórios para idosos com Doença de Parkinson

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/06/2018

RESUMO

Resumo Introdução: Disfunções respiratórias são as principais causas de morte em pacientes com Doença de Parkinson (DP) e a pneumonia por bronco-aspiração é a complicação respiratória mais comum. Objetivo: Avaliar a função respiratória de idosos com doença de Parkinson (DP) em fase leve a moderada da doença. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. Participaram idosos nos estágios 2 a 3 da classificação de Hoehn & Yahr. Um único pesquisador avaliou a pressão inspiratória máxima (PIM), pressão expiratória máxima (PEM), amplitude toracoabdominal, capacidade vital forçada (CVF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Resultados: Sessenta idosos participaram e todos os seus parâmetros de espirometria e manovacuometria apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em comparação com os valores previstos, exceto a CVF (p = 0,25). Somente o nível umbilical não atingiu valores normais nos parâmetros da cirtometria. Pacientes classificados como distúrbios restritivos apresentaram diminuição significativa na capacidade de expansão torácica. No entanto, os participantes classificados como transtornos obstrutivos mostraram diminuição significativa na força muscular expiratória e dos fluxos expiratórios máximos. Conclusão: Os idosos em fase leve ou moderada da DP apresentaram redução nos parâmetros respiratórios. A espirometria mostrou ser uma ferramenta importante para avaliar a função respiratória e para indicar a modalidade do exercício respiratório. Nossos resultados sugerem a indicação de exercícios de flexibilidade torácica para pacientes com DP classificados como distúrbios restritivos e exercícios de força da musculatura respiratória para aqueles classificados como desordem obstrutiva.

ASSUNTO(S)

idoso doença de parkinson testes de função respiratória exercício

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