O teste de Pfister e sua contribuição para diagnóstico da esquizofrenia
AUTOR(ES)
Amaral, Anna Elisa de Villemor, Primi, Ricardo, Franco, Renata da Rocha Campos, Farah, Flávia Helena Zanetti, Cardoso, Lucila de Moraes, Silva, Telma Claudina da
FONTE
Revista do Departamento de Psicologia. UFF
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
Procurou-se identificar indicadores no teste das Pirâmides Coloridas de Pfister que pudessem auxiliar nos diagnósticos de pacientes esquizofrênicos. Tal iniciativa justifica-se pela escassez de pesquisas de validade desse teste para diagnóstico em psicopatologia. Os resultados obtidos demonstraram que a execução de tapetes furados e desequilibrados constitui um indicador significativo de esquizofrenia, principalmente quando associado a não execução de formações em camadas multicromáticas e a constância absoluta das cores vermelha e marrom. Não foram identificadas alterações significativas na freqüência da cor branca conforme previsto em outros estudos. Os resultados demonstram que a sensibilidade do Pfister para diagnóstico de esquizofrenia, com base nesses indicadores, é relativa devido à possibilidade de falsos negativos e falsos positivos, podendo, entretanto contribuir positivamente para a avaliação psicológica quando associado com outras técnicas. Esse estudo vem ao encontro da necessidade de verificar os alcances e as limitações do uso de testes psicológicos.
ASSUNTO(S)
teste das pirâmides coloridas de pfister avaliação psicológica psicodiagnóstico esquizofrenia psicopatologia
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