O silêncio das epígrafes : a construção das Primeiras estórias
AUTOR(ES)
Vera Haas
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
O presente trabalho apresenta a hipótese de que Primeiras estórias (1962) é o ponto de chegada a uma expressão estética arduamente conquistada por Guimarães Rosa. Parte dessa conquista estaria alicerçada na experiência epigráfica e em personagens que, de um segundo plano, assomam à frente do palco como protagonistas. Aparentes sucedâneos dos poemas narrativos de Magma (1936) os paratextos parecem ensaios paralelos em que o escritor experimenta a narrativa enxuta pelo recorte de textos alheios, ou criados sob a égide do pseudônimo. As epígrafes não encimam todos os textos que antecedem Primeiras estórias, de modo a chamar a atenção para a correspondência entre paratexto, protagonista e tema. Narrativas que trazem protagonistas crianças, personagens paradigmáticos para a compreensão da família, iniciam a série de textos sem epígrafes. Paralelamente, epígrafes e personagens obrigam à constatação da figura do autor implicado, a qual confirma as opções estéticas do escritor, em especial, a do apreço pela forma narrativa curta.
ASSUNTO(S)
epigraph rosa, joão guimarães, 1908-1967, primeiras estórias literatura brasileira estudos literários character implied author critica e interpretacao the third bank of the river epígrafe other stories [primeiras estórias] personagens literários personagens na obra de j. guimarães rosa (primeiras estórias) autor implicito na literatura (narrativa)
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/37805Documentos Relacionados
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