O ritmo das transformações, a exclusão, a legislação urbana e a condição humana na cidade

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Este estudo faz parte de uma pesquisa no Departamento de Saúde e Saneamento Ambiental da Fiocruz. O recorte significa uma leitura crítica do Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa identifica áreas de sombra, e fragilidades do Plano. Para recuperar uma nova concepção na criação de um planejamento que permita enfrentar as dificuldades e as alarmantes exigências do presente é preciso: o abandono das teses mecanicistas; consideração da integridade de objeto e compreensão da área de planejamento da cidade como uma realidade fundamental. A cidade é um espaço de ações contrastantes, um jogo de causas e efeitos, impulsos e reações; tem um passado agindo no presente e um futuro que é possível escolher. Num mundo comandado pela lei do valor mundializado, os planos se tornam tributários dos interesses da produção e renunciam a vocação de servir à sociedade. A saída é fazer surgir uma singularidade em cada sujeito que somos nós, considerando suas verdades, suas experiências e permitir espaço para suas manifestações e realizações, gerando novas versões na cena da cultura e encaminhando "re-sentimentos" de pessoas deixadas a meio caminho pelos interesses citados.

ASSUNTO(S)

suburbanização urbanificação espaço e qualidade de vida situação do sujeito subjetividade

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