O QUE A AMIZADE (PHILIA) NOS DIZ SOBRE OS FUNDAMENTOS DA DEMOCRACIA? PRESSUPOSTOS DE UMA “DEMOFILIA”
AUTOR(ES)
Aguiar, Thais Florencio de
FONTE
Lua Nova
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/09/2019
RESUMO
Resumo Na perspectiva de Aristóteles, a política constitui a continuação da investigação ética. Se for verdade que a philia, ou amizade, ocupa o lugar mais alto de sua ética, é preciso então voltar a atenção do pensamento político para ela. Este artigo tem como objetivo explorar os sentidos da philia formulada na visão paradigmática de Aristóteles. Trata de investigar seu caráter de fundamento da pólis grega, bem como sua afinidade com a democracia antiga. Por último, esboça os sinais recônditos da persistência dos pressupostos da philia na democracia moderna, traçando o que sugerimos como tradição da “demofilia”.Abstract According to Aristotle’s perspective, politics constitutes the continuity of research on ethics. If it is a fact that philia or friendship occupies the highest position on his ethics system, therefore it might be essential to turn some attention of the political thought to it. This article aims to explore the meanings of philia formulated upon the paradigmatic view of Aristotle. It seeks to investigate philia’s character as a Greek polis foundation, as well as its affinity with ancient democracy. Finally, it outlines the inmost signs of the persistence of philia’s assumptions in modern democracy, outlining what we suggest as a tradition of “demophilia”.
Documentos Relacionados
- O que nos diz a arte kaxinawa sobre a relação entre identidade e alteridade?
- O consenso sobre as políticas sociais na América Latina, negação da democracia?
- Capítulo 10 – Opinião pública e política no Brasil: o que o brasileiro pensa sobre política e por que isto interessa à democracia?
- Atrito: O que diz a Física, o que os alunos pensam e o que os livros explicam
- Com quantos tempos se faz uma Democracia?