O Projeto de Atenção à Saúde Mental dos Trabalhadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Prasmet: 20 anos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde ocup.

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/11/2019

RESUMO

Resumo Introdução : o Projeto de Atenção à Saúde Mental dos Trabalhadores (Prasmet), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, se inscreve no campo da Saúde do Trabalhador como um esforço concentrado de produzir conhecimento em saúde mental e trabalho, oferendo clínica psicossocial aos que trabalham em uma das maiores universidades brasileiras. Objetivos : apresentar a história do Prasmet e descrever as ações de intervenção em saúde do trabalhador voltadas aos servidores da universidade. Métodos : foram desenvolvidos dois eixos de discussão, sendo o primeiro referente às explicações sobre o funcionamento das ações do Prasmet e o segundo a construção do perfil da clientela atendida, a partir de informações que expressam características da atenção prestada e das questões clínicas dessa população. Resultados : o exercício da clínica com olhar sobre o trabalho permite situar os problemas de saúde em contextos espaciais, sociais e temporais, como a da prevalência do grupo de diagnósticos das depressões e de grupos de trabalhadores com maiores riscos de adoecimento, caso da categoria da enfermagem. Conclusão : o desenvolvimento de estratégias para as ações de promoção, reabilitação e educação em saúde do trabalhador permite abordagens institucionais de maior magnitude e resolutividade.Abstract Introduction: the Workers’ Mental Health Care Project (Prasmet), conducted by the Universidade Federal do Rio de Janeiro, is as a concentrated effort in the Worker’s Health field to produce knowledge on mental health and work, providing a psychosocial clinic to the workers of one of the largest Brazilian universities. Objectives: to present the history of Prasmet, and to describe the occupational health interventions focused on the university workers. Methods: two axes were described - the first explaining Prasmet actions; and the second about the construction of patients’ profile, based on information about the attention provided to the workers and the clinical characteristics of this population. Results: clinical practice focused on workers’ activities allows health problems to be spatially, temporally and socially contextualized, such as the prevalence of the depression diagnosis group, and of workers with higher risk of illness, as the nursing group. Conclusion: the development of strategies for promotion, rehabilitation and education in occupational health allows institutional approaches of greater magnitude and resolution.

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