O processo de socialização dos enfermeiros em um Centro de Tratamento Intensivo
AUTOR(ES)
Bastos, Marisa Antonini Ribeiro
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-09
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi compreender o processo de socialização dos enfermeiros integrantes da subcultura de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Acreditando que o CTI é uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de símbolos e significados que foram desenvolvidos através das interações sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simbólico e na descrição etnográfica a fundamentação teórico - metodológica para o presente estudo. Para compreender o processo de interiorização dos universos simbólicos no CTI busquei descrever os sistemas temáticos de significados subjacentes às atividades dos enfermeiros intensivistas, através da observação participante, da entrevista etnográfica e da análise documental. Os resultados mostraram que o processo de socialização é permeado de sentimentos de insegurança, ansiedade, angústia, de incompetência e de medo, As causas destes sentimentos têm um forte componente na não vivência anterior e na lacuna da formação profissional. Este processo se dá formal e informalmente, mas é sempre referido como árduo, penoso; muitas vezes solitário; algumas vezes compartilhado.
ASSUNTO(S)
cultura organizacional unidades de terapia intensiva enfermagem
Documentos Relacionados
- Tempo despendido na execução do processo de enfermagem em um centro de tratamento intensivo
- PROCESSO DE ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO: PERSPECTIVA DOS ENFERMEIROS
- O saber e a tecnologia: mitos de um centro de tratamento intensivo
- Difíceis decisões: etnografia de um Centro de Tratamento Intensivo
- Incompatibilidades medicamentosas em centro de tratamento intensivo adulto de um hospital universitário