O perfil da dexametasona combinada com estimulação transcraniana por corrente contínua em ratos submetidos a um modelo de artrite

AUTOR(ES)
FONTE

BrJP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-01

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Para investigar métodos mais seguros e eficazes para o manejo da artrite reumatoide, avaliou-se o efeito do tratamento com dexametasona (DEX, 0,25mg/kg) combinado com estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos de ratos submetidos a um modelo de artrite reumatoide. MÉTODOS: Trinta e seis ratos Wistar foram alocados em 4 grupos: controle+DEX (CTRL+DEX), artrite+DEX (AR+DEX), artrite+DEX+sham-ETCC (AR+DEX+sham-ETCC) e artrite+DEX+ETCC (AR+DEX+ETCC). O modelo de artrite foi induzido pela administração de complete Freund’s adjuvant (CFA) na pata. Edema na pata e a alodínia mecânica foram avaliadas por pletismômetro e teste de von Frey, respectivamente. 14 dias após injeção de CFA, ratos foram tratados por 8 dias (DEX e/ou ETCC). Atividade locomotora foi avaliada pelo teste do campo aberto. TNF-alfa (hipocampo e medula espinal) e BDNF (córtex e tronco) foram mensurados por ELISA. RESULTADOS: Nas medições pré-tratamento, ratos com artrite exibiram aumento de o inchaço articular e alodínia mecânica comparados ao grupo controle, confirmando o estabelecimento de modelo de dor crônica. Também se observou discreto efeito antinociceptivo da dexametasona combinada com ETCC no modelo de artrite. O modelo de dor induziu um aumento no comportamento de grooming e reduziu os níveis de TNF-alfa no hipocampo; estes efeitos foram revertidos nos grupos sham- e ETCC ativo. Entretanto, não foram observados efeitos da DEX ou ETCC nos níveis de BDNF no córtex cerebral ou no tronco encefálico. CONCLUSÃO: Apesar dos discretos efeitos observados, não se pode descartar a ETCC como uma abordagem terapêutica não farmacológica para o manejo da dor crônica inflamatória na artrite reumatoide.

Documentos Relacionados