O PASSADO QUE NÃO DEVE PASSAR: HISTÓRIA E AUTOBIOGRAFIA EM GUSTAVO BARROSO / O PASSADO QUE NÃO DEVE PASSAR: HISTÓRIA E AUTOBIOGRAFIA EM GUSTAVO BARROSO

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/09/2011

RESUMO

A presente dissertação trata da representação do passado na obra historiográfica de Gustavo Barroso (1888-1959). A delimitação temporal corresponde, principalmente, à publicação de O Culto da Saudade, em 1912, no Jornal do Commercio, e, à divulgação de sua trilogia de memórias Coração de Menino (1939), Liceu do Ceará (1940) e Consulado da China (1941). A questão está em perceber a função primordial que o passado assume na produção desse intelectual cearense que residiu na cidade do Rio de Janeiro dos vinte e dois anos de idade até o ano de sua morte. Na expectativa de desvendar as nuances do pensamento barroseano, procuramos investigar a trajetória do escritor, relacionada ao contexto histórico vivido por ele, de maneira a explorar, também, a rede de sociabilidades estabelecida na Primeira República. O caráter polígrafo de Barroso nos levou a problematizar as matizes que orientaram sua produção, pois, partimos da hipótese que, malgrado as diversas ocupações do escritor, uma mesma concepção de história orientou sua produção historiográfica, museológica e folclorista. Ressaltamos que tal acepção privilegiava, sobretudo, a importância do passado militar para a história da nação, com uma acentuada marca de saudade em todas as atividades que empreendeu.

ASSUNTO(S)

gustavo barroso história intelectual sociabilidade historiografia brasileira conceito de história. gustavo barroso intellectual history sociability brazilian historiography history concept. teoria e filosofia da historia

Documentos Relacionados